O amor que nós deixamos passar
Leandro Alves Talvez o leitor não sinta o mesmo que eu, mas o fato é que a vida me lembra um daqueles filmes mudos em
As pessoas são todas umas bisbilhoteiras. Falam dos vizinhos, falam dos amigos pelas costas, espiam a vida dos outros. O jornaleiro, o dono da padaria, o cobrador do ônibus, o marido da vizinha, o professor do colégio — ninguém escapa deste prazer humano de falar da vida dos outros. Pode ser falar bem, mas também falar mal. Algumas pessoas são como eu, transformam tudo em crônicas.
Leandro Alves
Leandro Alves Talvez o leitor não sinta o mesmo que eu, mas o fato é que a vida me lembra um daqueles filmes mudos em
Uma senhora Leandro Alves Que extraordinária mulher, que personagem incrível, esta senhora que conheci no cinema Belas Artes! Caso você goste de filmes e
Leandro Alves Leio uma crônica do Rubem Braga intitulada “As coisas boas da vida”, que também é o título de uma antologia de crônicas
Leandro Alves Um rapaz pergunta à Clarice Lispector: “ O que é a angústia?” Clarice responde numa crônica saborosíssima que depende o angustiado.
Leandro Alves Éramos crianças. Eu, contava mais ou menos uns dez anos e você lá pelos onze. Naquela época, como você bem
Foto: Gustavo Noronha
Mineiro, de Belo Horizonte, cronista, formado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, a PUC Minas. Comecei a escrever crônicas postadas nas minhas redes sociais, muita gente gostou e eu continuei. Atualmente, cronista do jornal Porta Voz de Venda Nova. O jornal é impresso, mas esporadicamente também é distribuído online.
Participei do livro “Escrevendo com as emoções”, editora Leonella, sob a curadoria da escritora Márcia Denser. De 2015 até maio de 2023, participei do Estúdio de Criação Literária, nos formatos presencial e online.
Depois de ler “O padeiro”, crônica de Rubem Braga, e “Flerte”, de Carlinhos de Oliveira, decidi que o que mais desejo fazer nada vida é ser cronista.
Acredito que todos nós, sem exceção, todo dia que saímos de casa, queiramos nós ou não, participamos de um grande filme mudo chamado vida e que tem sempre alguém bisbilhotando tudo o que a gente faz e falando da gente pelas costas. Neste caso, alguns são como eu e escrevem crônicas. Muito prazer!
Curadoria Márcia Denser
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