A moça feia
A moça feia Leandro Alves Desde que iniciei minha vida de escritor, comecei a ser procurado por gente querendo conselhos
As pessoas são todas umas bisbilhoteiras. Falam dos vizinhos, falam dos amigos pelas costas, espiam a vida dos outros. O jornaleiro, o dono da padaria, o cobrador do ônibus, o marido da vizinha, o professor do colégio — ninguém escapa deste prazer humano de falar da vida dos outros. Pode ser falar bem, mas também falar mal. Algumas pessoas são como eu, transformam tudo em crônicas.
Leandro Alves
A moça feia Leandro Alves Desde que iniciei minha vida de escritor, comecei a ser procurado por gente querendo conselhos
Foto: Gustavo Noronha
Mineiro, de Belo Horizonte, cronista, formado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, a PUC Minas. Comecei a escrever crônicas postadas nas minhas redes sociais, muita gente gostou e eu continuei. Atualmente, cronista do jornal Porta Voz de Venda Nova. O jornal é impresso, mas esporadicamente também é distribuído online.
Participei do livro “Escrevendo com as emoções”, editora Leonella, sob a curadoria da escritora Márcia Denser. De 2015 até maio de 2023, participei do Estúdio de Criação Literária, nos formatos presencial e online.
Depois de ler “O padeiro”, crônica de Rubem Braga, e “Flerte”, de Carlinhos de Oliveira, decidi que o que mais desejo fazer nada vida é ser cronista.
Acredito que todos nós, sem exceção, todo dia que saímos de casa, queiramos nós ou não, participamos de um grande filme mudo chamado vida e que tem sempre alguém bisbilhotando tudo o que a gente faz e falando da gente pelas costas. Neste caso, alguns são como eu e escrevem crônicas. Muito prazer!
Curadoria Márcia Denser
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