Se eu soubesse
Leandro Alves
Se eu soubesse, há muitos anos entenderia que no trabalho nem todo mundo era meu amigo, que bastava trabalhar, pegar meu dinheiro, ir para casa. Não me importaria tanto com o “Bom dia”, “boa tarde” e o “Boa noite” de que não é de sequer de um simples “Olá”.
Se eu soubesse, teria escutado deixado que falasse de mim o que quisessem, não sairia por aí dependendo do sorriso dos outros, do olhar dos outros, do benquerer de quem ser que fosse.
Afinal, há tanta gente por aí querendo ser vista e ouvida. Pessoas que estendem a mão, mas os outros não apertam. Gente que sorri, mas ninguém sorri de volta. Gente que precisa as vezes do meus braços, dos meus ouvidos, de mãos estendidas.
Acontece que não sabia. Como até hoje muita coisa não sei. O que fica da vida não são é o que é certo, mas são as surpresas.
Crédito da imagem: Pixabay
Respostas de 2
Uma crônica do bom proceder…
A nós sempre tão necessário!!
Obrigado, amigo!!!
Obrigado, Genilson.