O blog do Leandro Alves

As pessoas são todas umas bisbilhoteiras.  Falam dos vizinhos, falam dos amigos pelas costas, espiam a vida dos outros.  O jornaleiro, o dono da padaria, o cobrador do ônibus, o marido da vizinha, o professor do colégio — ninguém escapa deste prazer humano de falar da vida dos outros.  Pode ser falar bem, mas também falar mal. Algumas pessoas são como eu, transformam tudo em crônicas.

Leandro Alves

O tempo rodou num instante

    O tempo rodou num instante Leandro Alves Convenhamos: às vezes a tecnologia varre muitos anos de socialização humana para debaixo do tapete. Todas

A moça feia

          A moça feia Leandro Alves Desde que iniciei minha vida de escritor, comecei a ser procurado por gente querendo conselhos

Notívagos

        Notívagos Leandro Alves     Cinco horas da manhã, voltando da Virada Cultural, esperando para o dia nascer feliz. Batendo perna

Uma crônica debaixo do sovaco

        Uma crônica debaixo do sovaco Leandro Alves Na semana passada eu falava da Nic, minha amiga espevitada que já é mãe,

Sinal fechado

    Sinal fechado Leandro Alves Minha amiga Nic é briguenta, militante política, avó, poeta e cronista. Aposentada, com uma alegria invejável de viver, uma

O fogão e a felicidade

    O fogão e a felicidade Leandro Alves Num ônibus, numa tarde de uma segunda-feira, lá pelas três horas da tarde, um cavalheiro puxa

A carteira

        A carteira Leandro Alves   Horário de pico, estou na fila para entrar no ônibus. Mulheres viajam em pé carregando sacolas

Peladas de bairro

    Peladas do bairro Leandro Alves Em memória de Manuel Bandeira O campo estava cheio naquela tarde de domingo, as traves finalmente tinham rede,

Oferece para a visita

  Oferece para a visita Leandro Alves Churrasco de fim de semana na casa da Maria Luiza, uma pequenininha de seis anos de idade. Cantoria

Ah, os amigos!

    Ah, os amigos! Leandro Alves “Amizades são como doces. A gente enjoa de doces quando come demais”. Esta é a fala da mãe

Cafezinho

      Cafezinho Leandro Alves Já reparou na solenidade que tem o ato de tomar um café? Um café quente, logo de manhã, aquecendo

Vontade que nos deixa desesperados

  Uma crônica de Leandro Alves Vontade que nos deixa desesperados Não sei quanto a vocês, mas acho que prazer nenhum neste mundo se compara

Por telefone

    Uma crônica de Leandro Alves   Por telefone       Na última semana, dois amigos me telefonaram, um moço e uma moça.

Uma senhora

Uma senhora Leandro Alves   Que extraordinária mulher, que personagem incrível, esta senhora que conheci no cinema Belas Artes! Caso você goste de filmes e

A angústia segundo Clarice Lispector

  Leandro  Alves   Um rapaz pergunta à Clarice Lispector: “ O que é a angústia?” Clarice responde numa crônica saborosíssima que depende o angustiado.

O dono da bola

      Leandro Alves Éramos crianças. Eu, contava mais ou menos uns dez anos e você lá pelos onze. Naquela época, como você bem

Foto: Gustavo Noronha

Leandro Alves
Muito prazer!

Mineiro, de Belo Horizonte, cronista, formado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, a PUC Minas.  Comecei a escrever crônicas postadas nas minhas redes sociais, muita gente gostou e eu continuei. Atualmente, cronista do jornal Porta Voz de Venda Nova. O jornal é impresso, mas esporadicamente também é distribuído online.

Participei do livro “Escrevendo com as emoções”, editora Leonella, sob a curadoria da escritora Márcia Denser.  De 2015 até maio de 2023, participei do Estúdio de Criação Literária, nos formatos presencial e online.

Depois de ler “O padeiro”, crônica de Rubem Braga, e “Flerte”, de Carlinhos de Oliveira, decidi que o que mais desejo fazer nada vida é ser cronista.

Acredito que todos nós, sem exceção, todo dia que saímos de casa, queiramos nós ou não, participamos de um grande filme mudo chamado vida e que tem sempre alguém bisbilhotando tudo o que a gente faz e falando da gente pelas costas. Neste caso, alguns são como eu e escrevem crônicas.  Muito prazer!

Curadoria Márcia Denser