O blog do Leandro Alves

As pessoas são todas umas bisbilhoteiras.  Falam dos vizinhos, falam dos amigos pelas costas, espiam a vida dos outros.  O jornaleiro, o dono da padaria, o cobrador do ônibus, o marido da vizinha, o professor do colégio — ninguém escapa deste prazer humano de falar da vida dos outros.  Pode ser falar bem, mas também falar mal. Algumas pessoas são como eu, transformam tudo em crônicas.

Leandro Alves

Sonho estranho

  Quarteirão da Rua Carijós – BH   Sonho estranho Leandro Alves Em alguns momentos eu achei que ele estaria brincado, mas não estava. Nós

Quem viu a viúva?

          Quem viu a viúva? Leandro Alves Tem gente que gosta de se apaixonar. Não precisa realizar a paixão ou nada,

Meus votos de Natal

      Meus votos de Natal Leandro Alves Para Tom Moscardini Meu amigo Tom Moscardini lembra algo bem oportuno: Coitado do Roberto, ele canta

Amizade é troca

      Amizade é troca Leandro Alves Amizade não é de graça, implica uma troca entre você e uma pessoa. Pode ser que você

O morro do diabo loiro

      O morro do diabo loiro Leandro Alves Muita gente quer vender a alma para o diabo, mas não sabe como encontrá-lo. Um

Buki Sarampo

  Buki Sarampo – Leo Canhoto e Robertinho – Álbum – 1971   Buki Sarampo Leandro  Alves   Quando eu era criança, um disco marcou

Pegar na mão

    Pegar na mão Crônicas Leandro Alves     Uma pergunta que nunca me saiu da cabeça: você já reparou o quão eróticas são

Aquele bicho era um homem

      Aquele bicho era um homem   “Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos.” ( “O bicho”,

Amizade virtual existe?

          Amizade virtual existe? existe?Surgiu uma pergunta hoje: amizade virtual existe? Muita gente diz que não. O outro que conversa com

Que se faça cumprir

        Que se faça cumprir Leandro Alves “Escrevo porque não tenho olhos azuis”, falou uma vez o escritor Lúcio Cardoso. Lembrei desta

Tatuagens

      Tatuagens Leandro Alves Ela era casada e feliz com marido e filho. A mãe, dona de uma padaria no bairro onde ela

Um jogo de truco

  Um jogo de truco Leandro Alves Ela era uma advogada numa empresa de semáforos de trânsito e das poucas mulheres num ambiente cheio de

Se eu soubesse

      Se eu soubesse Leandro Alves Se eu soubesse, há muitos anos entenderia que no trabalho nem todo mundo era meu amigo, que

O passado era mais moderno

        O passado era mais moderno Leandro Alves A peça era “Para dar um fim no Juizo de Deus”, do Teatro Oficina,

Leitora conta uma história de amor

    Leitora conta uma história de amor Leandro Alves Algumas crônicas me chegam quase que por acidente. Outro dia estava na biblioteca centro cultural,

Meus versos eróticos preferidos

    Meus versos eróticos preferidos ( Depois de ler as crônicas safadas do Reinaldo Moraes no livro “O cheirinho do amor ”) Leandro Alves

Choro

      Choro Leandro Alves Saí para pagar umas contas pessoalmente no banco, não gosto de fazer tudo pela internet. Gosto de olhar a

A vida e seus rituais

Leandro Alves Cada um de nós tem um ritual, algo que faz no piloto automático, seja um prato que cozinha só para si mesmo (

Meus poemas favoritos

        Meus poemas favoritos Leandro Alves Quando penso em falar com alguém sobre meus poetas preferidos, logo me vem à cabeça estes

O tempo rodou num instante

    O tempo rodou num instante Leandro Alves Convenhamos: às vezes a tecnologia varre muitos anos de socialização humana para debaixo do tapete. Todas

A moça feia

          A moça feia Leandro Alves Desde que iniciei minha vida de escritor, comecei a ser procurado por gente querendo conselhos

Foto: Gustavo Noronha

Leandro Alves
Muito prazer!

Mineiro, de Belo Horizonte, cronista, formado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, a PUC Minas.  Comecei a escrever crônicas postadas nas minhas redes sociais, muita gente gostou e eu continuei. Atualmente, cronista do jornal Porta Voz de Venda Nova. O jornal é impresso, mas esporadicamente também é distribuído online.

Participei do livro “Escrevendo com as emoções”, editora Leonella, sob a curadoria da escritora Márcia Denser.  De 2015 até maio de 2023, participei do Estúdio de Criação Literária, nos formatos presencial e online.

Depois de ler “O padeiro”, crônica de Rubem Braga, e “Flerte”, de Carlinhos de Oliveira, decidi que o que mais desejo fazer nada vida é ser cronista.

Acredito que todos nós, sem exceção, todo dia que saímos de casa, queiramos nós ou não, participamos de um grande filme mudo chamado vida e que tem sempre alguém bisbilhotando tudo o que a gente faz e falando da gente pelas costas. Neste caso, alguns são como eu e escrevem crônicas.  Muito prazer!

Curadoria Márcia Denser