Um banho de beleza nos meus olhos
Mulheres em Ipanema nos anos de 1950 Um banho de beleza nos meus olhos Leandro Alves “O problema de São Paulo é
As pessoas são todas umas bisbilhoteiras. Falam dos vizinhos, falam dos amigos pelas costas, espiam a vida dos outros. O jornaleiro, o dono da padaria, o cobrador do ônibus, o marido da vizinha, o professor do colégio — ninguém escapa deste prazer humano de falar da vida dos outros. Pode ser falar bem, mas também falar mal. Algumas pessoas são como eu, transformam tudo em crônicas.
Leandro Alves
Mulheres em Ipanema nos anos de 1950 Um banho de beleza nos meus olhos Leandro Alves “O problema de São Paulo é
Quarteirão da Rua Carijós – BH Sonho estranho Leandro Alves Em alguns momentos eu achei que ele estaria brincado, mas não estava. Nós
Quem viu a viúva? Leandro Alves Tem gente que gosta de se apaixonar. Não precisa realizar a paixão ou nada,
Meus votos de Natal Leandro Alves Para Tom Moscardini Meu amigo Tom Moscardini lembra algo bem oportuno: Coitado do Roberto, ele canta
Frases minhas que os outros adoram anotar Leandro Alves De vez em quando, na mesa do bar, numa conversa entre amigos,
Amizade é troca Leandro Alves Amizade não é de graça, implica uma troca entre você e uma pessoa. Pode ser que você
O morro do diabo loiro Leandro Alves Muita gente quer vender a alma para o diabo, mas não sabe como encontrá-lo. Um
Buki Sarampo – Leo Canhoto e Robertinho – Álbum – 1971 Buki Sarampo Leandro Alves Quando eu era criança, um disco marcou
Pegar na mão Crônicas Leandro Alves Uma pergunta que nunca me saiu da cabeça: você já reparou o quão eróticas são
Aquele bicho era um homem “Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos.” ( “O bicho”,
Amizade virtual existe? existe?Surgiu uma pergunta hoje: amizade virtual existe? Muita gente diz que não. O outro que conversa com
Que se faça cumprir Leandro Alves “Escrevo porque não tenho olhos azuis”, falou uma vez o escritor Lúcio Cardoso. Lembrei desta
Tatuagens Leandro Alves Ela era casada e feliz com marido e filho. A mãe, dona de uma padaria no bairro onde ela
Um jogo de truco Leandro Alves Ela era uma advogada numa empresa de semáforos de trânsito e das poucas mulheres num ambiente cheio de
Livros que eu gostaria de ter escrito Leandro Alves Já faz algum tempo, o jornal Estado de Minas tinha uma seleção invejável de cronistas:
Você vive da alma para dentro ou da alma para fora? Leandro Alves Outro dia, quando visitava a casa de um amigo,
Se eu soubesse Leandro Alves Se eu soubesse, há muitos anos entenderia que no trabalho nem todo mundo era meu amigo, que
O passado era mais moderno Leandro Alves A peça era “Para dar um fim no Juizo de Deus”, do Teatro Oficina,
Leitora conta uma história de amor Leandro Alves Algumas crônicas me chegam quase que por acidente. Outro dia estava na biblioteca centro cultural,
Meus versos eróticos preferidos ( Depois de ler as crônicas safadas do Reinaldo Moraes no livro “O cheirinho do amor ”) Leandro Alves
Choro Leandro Alves Saí para pagar umas contas pessoalmente no banco, não gosto de fazer tudo pela internet. Gosto de olhar a
Leandro Alves Cada um de nós tem um ritual, algo que faz no piloto automático, seja um prato que cozinha só para si mesmo (
Meus poemas favoritos Leandro Alves Quando penso em falar com alguém sobre meus poetas preferidos, logo me vem à cabeça estes
O tempo rodou num instante Leandro Alves Convenhamos: às vezes a tecnologia varre muitos anos de socialização humana para debaixo do tapete. Todas
Foto: Gustavo Noronha
Mineiro, de Belo Horizonte, cronista, formado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, a PUC Minas. Comecei a escrever crônicas postadas nas minhas redes sociais, muita gente gostou e eu continuei. Atualmente, cronista do jornal Porta Voz de Venda Nova. O jornal é impresso, mas esporadicamente também é distribuído online.
Participei do livro “Escrevendo com as emoções”, editora Leonella, sob a curadoria da escritora Márcia Denser. De 2015 até maio de 2023, participei do Estúdio de Criação Literária, nos formatos presencial e online.
Depois de ler “O padeiro”, crônica de Rubem Braga, e “Flerte”, de Carlinhos de Oliveira, decidi que o que mais desejo fazer nada vida é ser cronista.
Acredito que todos nós, sem exceção, todo dia que saímos de casa, queiramos nós ou não, participamos de um grande filme mudo chamado vida e que tem sempre alguém bisbilhotando tudo o que a gente faz e falando da gente pelas costas. Neste caso, alguns são como eu e escrevem crônicas. Muito prazer!
Curadoria Márcia Denser
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